O dia-a-dia pode ser muito extenuante, mas se soubermos aproveitá-lo momento a momento conseguimos encontrar oportunidades para relaxar e sorrir, principalmente, quando chegamos ao aconchego do nosso Lar para estarmos em Família, e enquanto nos vamos entreajudando nas mais diversas tarefas.
Uma dessas tarefas é o apoio ao T.P.C. do Gonçalo que por vezes pode ser muito exigente, mas sempre reconfortante, porque é aquele momento em que nos é dada a possibilidade de compreendermos o quê, e como ele está a aprender, e a desenvolver novas competências. São muito bons os momentos desta tarefa, embora nem sempre tranquilos e pacíficos.
Esta semana, tivemos algumas boas descobertas que nos deram uma enorme satisfação e admiração, nomeadamente, na leitura de textos, em português e inglês, com muito boa entoação, e na construção de sólidos geométricos 3 D, que o Gonçalo, por iniciativa e com autonomia, quis recriar, em casa, um cubo, que já tinha sido construído em sala de aula, mas também ir mais além e construir um paralelepípedo retângulo (como ele mesmo gosta de o chamar, para que não falte nada ao nome).
Mas destas descobertas, vou escrever em particular da leitura de um texto adaptado do livro “Tchim e o Nascimento… Pim!”, da autora Graça Gonçalves, que me foi oferecido por Ti, minha querida Amiga.
A leitura do texto veio como T.P.C. e, desde logo, provocou alguns risos e suscitou curiosidade, por algumas expressões que são utilizadas e sobre as quais o Gonçalo quando as lia perguntava “Que significa esta palavra mãe?”, mesmo antes de continuar a leitura que tinha entre parêntesis o seu significado. E por tudo isto a leitura foi repetida, para ser bem preparada e entoada.
Assim, descobrimos que "perdiguelas, quer dizer perdigotos mais espirradelas"; "historiedade, quer dizer, uma história de verdade" e "espantente, que quer dizer, espantado e contente ao mesmo tempo".
Mas sobre a leitura, o melhor momento ainda estava para acontecer, quando o Gonçalo estava para se deitar e eu lhe apresentei, com o seu laço azul, o Livro “Tchim e o Nascimento… Pim!”.
Que bela surpresa lhe proporcionei, e que entusiasmado ele ficou por descobrir que o texto do seu livro era apenas o começo de um livro a descobrir. E assim, aos poucos, estamos, a cada noite, a despontar a história do “Tchim e o Nascimento… Pim!”.
Mas o entusiasmo não ficou apenas por aqui, uma vez que, quis partilhar o livro com a professora, os amigos e as amigas, no dia seguinte na escola, e de forma a eu não me esquecer de o colocar na mochila, logo pela manhã foi a primeira coisa que me perguntou, mesmo a seguir ao “Bom Dia”!.
E não sabias, nem sonhavas tu querida amiga, nem eu, que o livro que me deixaste ia trazer tamanha alegria. Muito obrigada pela partilha.
C.